segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Terminal.

Ele a levou até o terminal.
Lá eles ficaram parados, conversando, um ao lado do outro. Até que, em um momento, o silêncio prevaleceu, por alguns segundos. Ela olhou para o lado, desajeitada. Ele a puxou para perto de seu peito, e a abraçou. Foi então que aconteceu o que ela tanto desejava: seus pés se desprenderam do chão, deixando só as pontas em terra firme. Seus lábios encontraram os dele e, naquele momento, parecia que não havia mais ninguém ali. Parecia que, de repente, eles haviam entrado em uma bolha, onde não podia ver-se ou ouvir-se alguém.
E então, a condução chegou, e ele a levou até lá. Ela entrou, e sentou-se, mas os seus pés não tocavam o chão.
Ela estava nas nuvens.

In your arms.


Vontade de me jogar e ficar. E ficar até dormir. E acordar ali, no mesmo lugar...

(A foto não é minha. Pus aqui pois achei bonita, e porque tem a ver com o contexto do post.)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

HIV.

When I think about you I feel my heart squeeze and my arteries choke. You are like a heart attack, the fatness from my hate, the high blood pressure from my rage. I've injected you in my veins and became them in shreds because my capacity to contain you is much smaller than I can afford. My hemoglobin dissolves and makes me anemic, you steal my color and even so I became much redder and nevertheless I remain a lot blue. And when I feel suffocated these two colors mix them up and turn me purple. In fact, after your invasion, my antibodies don’t react anymore. Perhaps it's HIV… Do you know why? Because the Health Is Vanishing.

Texto que eu e minha irmã criamos.
Desculpem-nos se houver algum erro de grafia.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ah, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não conseguirás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele.
Caio Fernando Abreu.

Nem eu entendo direito o que eu estou sentindo no exato momento. Na verdade, eu não entendo o que eu tenho sentido nos últimos tempos. São tantos pensamentos e sentimentos acumulados, que, talvez, eu nem consiga diferenciar um dos outros. E, talvez, eu nem consiga demonstrá-los, também.


All I can ever be to you,
Is a darkness that we knew
And this regret I got accustomed to
Once it was so right
When we were at our high,
Waiting for you in the hotel at night
I knew I hadn't met my match
But every moment we could snatch
I don't know why I got so attached
It's my responsibility,
And You don't owe nothing to me
But to walk away I have no capacity

Ah can I play myself again?
Or should I just be my own best friend?
Not fuck myself in the head with stupid men

My tears dry on their own.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Hoje fui à academia. Meu primeiro dia, depois de três anos. Eu realmente espero que seja eficiente, pois preciso emagrecer.
Saí de lá, e o céu tava num tom de cinza super escuro. Minha mãe disse: "Vamos rápido, pois vai cair um toró". Dito e feito: pus os pés dentro de casa e a chuva começou. Adoro dias chuvosos na frente do computador, dentro de casa e etc.
Logo que sentei aqui, pus Kraftwerk pra tocar. Não sei porque, mas adoro escutar em dia de chuva... me deixa mais calma, eu acho.


Aliás, vocês não lembram de nenhuma música do Coldplay ouvindo essa?

E de uma do Franz Ferdinand ouvindo essa?

Haha. Enfim, são muito boas. Vale a pena ouvir. :)

Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.

Caio Fernando Abreu.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Idiota: Doente de idiotia; parvo; ignorante.
Sinto-me assim.

Todos somos um pouco idiotas, não tem como negar. Culpa daquela coisa esquisita que fica pulsando no lado esquerdo do nosso peito.. ARGH, aquela coisa me assusta.

Eu sei que o que eu faço, ou o que eu farei, muitas pessoas não vão aprovar, mas eu não consigo negar. Eu sinto saudade de quem não merece. Eu gosto de ficar perto de quem não merece. Eu GOSTO de quem não merece. Talvez porque, de certa forma, essas pessoas tem alguma importância pra mim, ou já tiveram.
Luiza, seu coração mole e a sua incapacidade de guardar rancor.

É errando que se aprende. É caindo que nós aprendemos a levantar.
Eu já caí várias vezes, e, com isso, aprendi várias técnicas para amortecer a queda.

Luiza e a sua atração por pessoas que fazem com que ela se sinta assim.

O que obviamente não presta sempre me interessou muito.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Outono.

Quero apenas cinco coisas.. 
Primeiro é o amor sem fim 
A segunda é ver o outono 
A terceira é o grave inverno 
Em quarto lugar o verão 
A quinta coisa são teus olhos 
Não quero dormir sem teus olhos. 
Não quero ser... sem que me olhes. 
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Your Winter.

The gray ceiling on the earth
Well it's lasted for a while
Take my thoughts for what they're worth
I've been acting like a child
Your opinion, what is that?
It's just a different point of view

Whatever, what else can I do?
I said I'm sorry, yeah, I'm sorry
I said I'm sorry, but what for?
If I hurt you then I hate myself
I don't want to hate myself, don't want to hurt you
Why do you choose your pain if you only knew
How much I love you, love you

I won't be your winter
And i won't be anyone's excuse to cry
And we can be forgiven
And I will be here

Sister Hazel.

Saudade.

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

Clarice Lispector.

sábado, 5 de setembro de 2009


Fazia tempo que eu não postava algo escrito por mim, com exceção do post anterior. E olha, eu tenho sobre o que escrever, mas não sei como. Tem certas coisas que eu gosto de escrever sem deixar o contexto principal tão exposto.

Bem, algumas coisas mudaram nos últimos dias. E eu tô muito bem, obrigada. 

Semana passada fui numa festa maravilhosa! Tava precisando disso. Tocou TANTA coisa boa.. os djs se superaram XD Dancei e aproveitei muito. Tocou desde Smiths até Manson, passando por HIM e Joy Division. Tocou até The Killing Moon, do Echo & the Bunnymen, coisa que eu não imaginava que fosse tocar! Pena que quando eu cheguei na pista já tava terminando :~ Essa música é tão boa. Tá na trilha do Donnie Darko, filme maravilhoso! *-* 

Queria tá com as minhas meninas agora, mas fazer o quê. E, ah! Chega logo, dia 25!

Breathe.

Esse ano tá passando tão rápido, e com tanta intensidade. Mal tive tempo de respirar.
Nesses últimos nove meses aconteceram tantas coisas, tanto boas quanto ruins. Esse ano tá sendo um ano turbulento, com certeza.
Talvez eu precise de boas novas... Sei que tive muitas novidades esse ano, muitos acontecimentos... Mas nem tudo foi do meu agrado. Queria não sentir meus pés no chão; queria me sentir feliz, completa. Queria sonhar acordada. Tem dias em que eu me sinto assim, mas também tem aqueles em que parece que alguém cavou um buraco no meu peito.
Talvez eu precise de ares novos, de notícias boas, de coisas positivas pro meu lado. Talvez eu precise respirar.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Girassol.

Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou...

Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão...

Você é meu sol
Um metro e sessenta e cinco
De sol
E quase o ano inteiro
Os dias foram noites
Noites para mim...

Meu sorriso se foi
Minha canção também
Eu jurei por Deus
Não morrer por amor
E continuar a viver...

Como eu sou um girassol
Você é meu sol...

Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou...

Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão...

Morro de amor
E vivo por aí
Nenhum santo
Tem pena de mim...

Sou agora
Um frágil cristal
Um pobre diabo
Que não sabe esquecer
Que não sabe esquecer...

Como eu sou um girassol
Você é meu sol...

Ira.

Talvez essa música diga mais ou menos como eu tenho me sentido ultimamente. É.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Satânia.

Nua, de pé, solto o cabelo às costas,
Sorri. Na alcova perfumada e quente,
Pela janela, como um rio enorme
De áureas ondas tranqüilas e impalpáveis,
Profusamente a luz do meio-dia
Entra e se espalha palpitante e viva.
Entra, parte-se em feixes rutilantes,
Aviva as cores das tapeçarias,
Doura os espelhos e os cristais inflama.
Depois, tremendo, como a arfar, desliza
Pelo chão, desenrola-se e, mais leve,
Como uma vaga preciosa e lenta,
Vem lhe beijar a pequenina ponta
Do pequenino pé macio e branco.

Sobe... cinge-lhe a perna longamente;
Sobe...- e que volta sensual descreve
Para abranger todo o quadril!- prossegue,
Lambe-lhe o ventre, abraça-lhe a cintura,
Morde-lhe os bicos túmidos dos seios,
Corre-lhe a espádua, espia-lhe o recôncavo
Da axila, acende-lhe o coral da boca,
E antes de se ir perder na escura noite,
Na densa noite dos cabelos negros,
Pára confusa, a palpitar, diante
Da luz mais bela dos seus grandes olhos.

E aos mornos beijos, às carícias ternas,
Da luz, cerrando levemente os cílios,
Satânia os lábios úmidos encurva,
E da boca na púrpura sangrenta
Abre um curto sorriso de volúpia... 

Olavo Bilac.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Violet Hill.

And If you love me
Won't you let me know?

I don't want to be a soldier
With the captain of some sinking ship
With stow, far below

So if you love me
Why'd you let me go?

I took my love down to violet hill
There we sat in snow
All that time she was silent still
Said if you love me won't you let me know?
If you love me won't you let me know?

Coldplay.

~

Eu tava revirando umas fotos, e vendo algumas de outros amigos, e vi o filme da minha vida retroceder um pouco. Lembranças, momentos. SAUDADES. Momentos memoráveis com pessoas que realmente me agradavam, com risadas sinceras, com abraços sinceros, com palavras sinceras. 

Eu já devo algum dia ter desejado mudanças, tanto pra mim, quanto pros outros. E sabe de uma coisa? Se eu fiz isso, hoje em dia eu me arrependo, em partes. Vi pessoas que eu realmente amo passando por mudanças que não são do meu agrado, mudanças que me feriram de alguma forma. Eu posso ter mudado também, e por quê não? Todo mundo muda, é inevitável. Talvez eu tenha percebido a minha mudança pela forma na qual eu tenho pensado/visto as coisas. Posso estar vendo com outros olhos, olhos às vezes um tanto inocentes. Meus sentimentos também mudaram, obviamente. Meu orgulho quis aparecer mais do que deveria, minha possessão também, e, não, isso não é agradável. Uma das coisas que permanecem é a minha insegurança. Minha fiel companheira... Tava afim de dar um tempo pra ela, mandar ela passear, mas ela já faz parte de mim.

Hoje em dia, se eu fosse desejar algo, acho eu desejaria voltar no tempo, pra poder ter momentos agradáveis novamente e, talvez, mudar algumas coisas. Só tenho medo de desejar isso e me arrepender... novamente. 

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Something About Us.

It might not be the right time
I might not be the right one
But there's something about us I want to say
Cause there's something between us anyway

I might not be the right one
It might not be the right time
But there's something about us I've got to do
Some kind of secret I will share with you

Daft Punk.

Meus últimos dias foram agradáveis. Quinta eu fui pra casa do pai, de tarde saí com um amigo, e vi pessoas que eu tava com saudades. Sexta fui ao mercado público, ao MARGS, aonde tá tendo uma exposição liiiiiinda, e tive um final de tarde extremamente agradável. À noite assisti A Fantástica Fábrica de Chocolates. AMO! Sábado fui a um churrasco em família, pra comemorar o aniversário do meu primo. Às vezes me sinto até estranha na minha própria família. Haha. Fico tanto tempo sem aparecer que as pessoas acabam nem me reconhecendo. À tarde encontrei algumas pessoas.. foi divertido :] E meu domingo era pra ter sido maravilhoso, mas não foi. Tempo infeliz, estragou o meu dia. 
Enfim, ontem voltei pra minha casa. Tive umas oscilações de humor intensas. Eu tava chateada, pra baixo, e, quando eu vi, tava ouvindo algumas músicas super animadas e rindo que nem uma pateta. Vai entender, né. Mas acho que isso tem motivo, ãhm.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

There's still a little bit of your song in my ear...


O Damien é tão genial.. Eu ia postar uma letra dele aqui, mas são tantas que se encaixam aos meus sentimentos, que fica díficil de escolher uma só.
Gosto da melancolia dele, me identifico. As letras são tristes e lindas.. chegam a deixar a nossa tristeza bonita. haha
Agora começou a tocar Cannonball...

There's still a little bit of your taste in my mouth
There's still a little bit of you laced with my doubt
It's still a little hard to say what's going on

So it's not hard to fall, when you float like a cannonball.


Né.

It's Just Begun.

Someone's gonna fall in love in here tonight
Someone's gonna let their guard down just one more time
Maybe they once locked eyes, perhaps they just decide
But someone's gonna fall in love in here tonight

In a dark room, with our secrets
Thinking no one sees but still they always know

Whisper to me softly, "I'm yours"
Until we know it's time to leave.
Act as if this is forever assume the roles we could never be
Cause all these friends of mine would like to think that They've found the one
But tell me that with us it's different, tell me that we've just begun

Someone's going home alone again tonight
A quiet drive back to a cold house down the road
With nobody left to right, and no one to hold you tight
Someone's going home alone again tonight

Whisper to me softly, "I'm yours"
Until we know it's time to leave.
Act as if this is forever assume the roles we could never be
Cause all these friends of mine would like to think that They've found the one
But tell me that with us it's different, tell me that we've just begun

She Wants Revenge.

terça-feira, 21 de julho de 2009

amie.

nothing unusual, nothing strange... close to nothing at all.
the same old scenario, the same old rain, and there's no explosions here.

(then something unusual, something strange, comes from nothing at all...)

Cofcof.

Sexta saí com uma amiga minha, fomos fumar Narguile. Nunca havia provado, é uma delícia. Após, fomos à uma festa. Estava divertida, mas nada demais. Claro, teve seus momentos agradáveis. ;)
Sábado acordei mal, e à noite tive febre e muita tosse. Estou recém me recuperando; Espero ficar bem logo, pois não quero passar as minhas férias todas trancada em casa me entupindo de remédios. haha
Ando meio bobalhona, isso pode significar algo que não fazia parte da minha realidade há um certo tempo. Será? Tem sido tão dificil isso acontecer comigo... Mas uma hora teria que acontecer. :P Isso ao mesmo tempo me agrada, e ao mesmo tempo me dá medo... Vá saber, né. Com qualquer um deve ser assim. :)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Plainsong.

"I think it's dark and it looks like rain"
You said
"And the wind is blowing like it's the end of the world"
You said
"And it's so cold
It's like the cold if you were dead"
And then you smiled
For a second

"I think I'm old and I'm feeling pain"
You said
"And it's all running out like it's the end of the world"
You said
"And it's so cold it's like the cold if you were dead"
And then you smiled
For a second

Sometimes you make me feel
Like I'm living at the edge of the world
Like I'm living at the edge of the world
"It's just the way I smile"
You said

The Cure.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Mário Quintana.

Amar: Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...

O amor é quando a gente mora um no outro.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Vazio.

Essa sensação que me invade de vez enquando; esse vazio que insiste em perseguir o meu peito. Essa mágoa que insiste em me afligir.
É tão incômodo quando isso acontece. Desta vez, está fazendo com que eu me sinta completamente sozinha. Vontade de gritar, de me machucar. 
Como eu já disse, desaprendi a reconhecer meus sentimentos, a denominá-los. Só sei que me incomoda, me irrita, me magoa.
Talvez,  algum dia, eu descubra a cura pra isso; talvez descubra como suprir esse vazio.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Georgia on my mind...

Quero desejar feliz aniversário pra uma das pessoas mais fodas que eu conheço; uma das mais importantes da minha vida. :') Tu merece tudo de mais LINDO que possa existir, e eu digo isso com toda a certeza do MUNDO. Eu falo com todas as letras, de trás pra frente, que tu é minha irmã, pois eu me orgulho disso.
Eu te amo demais. 

Queria postar uma foto nossa, ou dela, mas não tô conseguindo. re

domingo, 5 de julho de 2009

CABRUM!

Meu céu anda tendo tempestades constantes nos últimos dias. 

Talvez eu tenha desaprendido a interpretar meus próprios sentimentos, a ponto de não saber diferenciá-los.  Esse ciúme pode ser carência; pode ser ciúme mútuo. Mas não entre mim e a pessoa. É, entenda como quiser. Esse sentimento tá sendo mais forte do que eu, e, até onde eu tenha percebido, não tem porquê ele existir. Ou será que tem?

Tenho que deixar de ser tão insegura. 

Telhados de Paris.

Venta
Ali se vê
Onde o arvoredo inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim
Um silêncio sem fim
Deixando a rima assim
Sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz
E uma paisagem tão comum
Telhados de Paris
Em casas velhas, mudas
Em blocos que o engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que mora ao lado e mais parece outro país
Que me estranha mas não sabe se é feliz
E não entende quando eu grito

O tempo se foi
Há tempos que eu já desisti
Dos planos daquele assalto
E de versos retos, corretos
O resto da paixão, reguei
Vai servir pra nós
O doce da loucura é teu, é meu
Pra usar à sós
Eu tenho os olhos doidos, doidos, já vi
Meus olhos doidos, doidos, são doidos por ti


Nei Lisboa.


Ando sentindo coisas que eu não gostaria de sentir, mas que são incontroláveis. Talvez seja carência, talvez seja ciúme. N possibilidades.

Não entendo como tantas pessoas conseguem se apaixonar do dia pra noite. Tá, eu posso ser uma delas e não ter percebido... mas, faz tanto tempo que eu não digo "tô apaixonada".. acho que é algo muito forte pra ser dito em vão. Mas é bom. Se apaixonar é muito bom. O que estraga é o fato de eu sempre me atrair pelas coisas mais difíceis, as mais inalcançáveis... daí acaba não sendo tão bom assim. 


I would like a place I could call my own
Have a conversation on the telephone
Wake up every day that would be a start
I would not complain of my wounded heart


Regret - New Order.

Novo.

Fui obrigada a fazer um blog novo. Não consegui postar no meu antigo, sei lá eu porquê. E eu adorava tanto aquele blog. :(

R.I.P., tiomevetudodebala.

Sejam bem-vindos ao meu céu. Só tenha cuidado com as tempestades, elas podem ser calmas, mas às vezes podem vir acompanhadas de um furacão. :o